quarta-feira, setembro 30, 2009

Bem Alice...



Tem dias que eu tô tão..tão "Alice"...
Uma vontade de gritar, saltar sem pára-quedas, mergulhar o mais fundo, rodar pelo mundo com uma mochila nas costas, rir de noite sentada numa calçada ou numa sacada...
Vontade enlouquecida de largar o emprego, cortar o cabelo, casar ou separar de vez!
Um pedacinho de mim, inquieto que quer mesmo é ser livre.
Livre da dor, da culpa (pelo que é normal aos outros, mas pra mim é um bicho de sete cabeças), dos laços, das coisas materiais, da roupa, do celular...
De abrir o peito e sair de frente pra tudo..completamente de aço..querendo ver o quão, de verdade, eu sou foda.
Me preocupando apenas em transpor os muros que primeiro, eu vou devagarinho bisbilhotar...
Só pra ver se vale a pena o que tem do outro lado.
E se tudo parecer falso, e não valer a pena, começar de novo.
Sabendo que sou livre pra fazer isso, quantas vezes eu quiser.
Despeço-me...

quinta-feira, setembro 10, 2009

Pra onde você vai?


Cabe à nos decidirmos qual caminho ir....
O importante é que ele seja colorido, que nos dê a chance de ir, vir, retornar, que ele seja exótico e comportado.
Seja aboroso e não nos deixe esquecer que a parte amarga existe para ser superada e nos fazer pessoas melhores.
Quando a gente sabe pra onde vai ou pelo menos tem noção de que quer se deixar levar, sem medos, sem culpas, a vida parece que fica mais grandiosa. Com mais fé...
Sim, porque quando a gente perde a fé em tudo, somente um caminho colorido pra nos mostrar o que é importante.
Mesmo que o preto e branco seja de uma fotografia incrível...a cor é necessária.
Por isso, quero descobrir meu caminho, cada dia mais.
Porém, já sei que existe um caminho pelo qual não desejo mais ir. Aquele que traz a dor...
E que me faz sentir fraca e impotente.
Hoje quem vai decidir a cor do meu mundo sou eu, porque sou eu quem vai ter que conviver com ela. E também que eu decido quando mudar esta cor e colorir tudo de novo.
Despeço-me

quinta-feira, setembro 03, 2009

De onde realmente vem a luz?


Às vezes a gente só quer uma luz no fim do túnel, por mais que a luz seja apenas 10% do que realmente vai iluminar
E que todo o resto, no caso os 90%, são iluminados pela gente..por nossa mente..nossos redirecionamentos.
Por mais que existam luzes, parece que estamos sempre cegos.
Sempre ausentes.
Querendo tudo aquilo que é do outro, que tem mais cor, mais brilho.
E quando a gente consegue, passa a ser comum, indiferente, descontente.
Somos pessoas muito difíceis e perdidas
Perdidas em nossa solidão
Em nossas causas sem causa
Até que nos aquietamos em nosso canto
Sem luz ou cegos
Sem conseguir ver o que está de bom adiante
E, enfim, permanecer na busca de nossa estrada
Despeço-me....