segunda-feira, junho 20, 2011

E quando alguém leva embora seu sossego?



Talvez seja meio injusto eu dizer que tinha sossego, visto que qualquer leitura abaixo represente muito o inverso disso.
Mas eu considerava algo assim aquela felicidade de estar em casa, de deitar na minha cama e com a mesma referência infantil ver no meu quarto o meu mundo.
E de uma noite chuvosa e alguma horas depois: o grito batendo forte no peito e a mesma cara de hoje sem acreditar nas coisas que aconteceram.
Acreditar que eu não sinto que tenho um lugar para onde ir toda noite, um lugar meu pra descansar toda madrugada e um lar pra manhã de sábado.
Saber que alguém sem direito nenhum muda a minha vida assim tão completamente. Tão desastradamente.
Ou talvez eu seja a moça desastre que não consegue parar em pé sozinha. A moça fraca, perturbada, paranóica e infantil que não sabe superar.
Uma moça vítima de mim mesma, porque quem mais seria tão cruel vilã comigo?
Mas é assim que sinto hoje, que na verdade, alguém levou o meu sossego embora e deixou mais um trauma que certamente eu não vou curar.
E até a criatividade pra desabafar em palavras parece que me foi arrancada...

sábado, fevereiro 05, 2011

Perguntas idiotas

E por que não termina de uma vez?
Por que tem que ficar sendo em pinga-gotas e doendo tanto?
E porque é tudo tão pesado?
E porque sempre há tantas dúvidas?
E porque eu insisto nisso?
E por que me dá tanta infelicidade e eu regresso sempre vendo o lado da alegria?
E por que eu tô pensando nisso agora?
Eu tô cansada de tentar ser uma pessoa melhor e ir contra tudo o que penso. Eu não gosto, não quero e não acredito que possa dar certo.